segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

NEVE!

Para eles, é ridículo que fiquemos tão contentes assim quando neva, mesmo que seja uma neve muito fraquinha. Foi a primeira vez que vi neve, na vida, e isso para mim chega, já foi um momento especial. :D Ainda é fraquinha, mas gostei da sensação: apesar de estarem temperaturas negativas, o frio é mais suportável com a neve; é fofinha, mal posso esperar para que seja a suficiente para guerras de bolas de neve com a Roos e o Marcel! :)




Já para não falar na sensação boa de acordar e ele a perguntar-me "não querias ver neve? acorda.". :)
" (...) oh god it’s wonderful
to get out of bed
and drink too much coffee
and smoke too many cigarettes
and love you so much
."

Frank O'hara

domingo, 29 de janeiro de 2012

Nada mais a acrescentar.

Alinhamento.

Às vezes, quando paro para pensar bem, surpreendo-me com a forma como as coisas acontecem; a sequência de eventos, o porquê de ter acontecido assim, como seria se tivesse acontecido de outra forma, a forma como as coisas se alinham no universo.

O facto de me ter inscrito, em primeiro lugar, para Paris, e de não ter podido ir no fim, o que me fez acabar em Amesterdão; o facto de ter ido ao museu fluorescente apenas depois de ter conhecido o Marcel, a Andreia, depois de termos partilhado as experiências mágicas que partilhámos, e não ter ido no início com a Roos, como estávamos a combinar há meses. Até mesmo o exemplo que o Marcel me deu, em como era suposto não ter vindo para Amesterdão de todo, porque teve alguns problemas com documentos à última da hora e só duas semanas antes marcou o voo! E a forma como as coisas se desenvolveram, desta forma e não de outra qualquer, como as coisas acabaram por ficar!

Realidades paralelas. Claro que, se fosse assim e não assado, as coisas teriam resultado diferentemente. Não quero com isto insinuar que a forma como as coisas resultaram é melhor do que como se tivessem resultado de outra forma. 

Mas não gosto de viver de “se’s” e estou grata – oh, como estou grata! – pelas coisas terem resultado como resultaram. Valeu a pena ter posto algumas coisas em “hold”, ou em “stans-by”. Não as teria aproveitado de forma melhor, se tivessem acontecido noutro contexto, espacial e temporal!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Das despedidas I

As despedidas seguem-se umas às outras. Dizer um "see you later" é sempre uma forma de escapar delas. É saber que, provavelmente, não vamos voltar a ver a pessoa no dia seguinte, e mesmo assim, evitar aquele abraço que nos vai fazer chorar. As despedidas, as fotos, as recordações, os textos, as cartas. Cada palavra, cada café, cada jantar, sabermos ser um dos últimos. Cada vez que relembramos os momentos únicos que experienciámos juntos, nos últimos 5 meses. A realização de que aquelas 3 ou 4 pessoas são, indubitavelmente, as que mais marcaram o nosso período Erasmus. Duas despedidas em 2 dias, e daqui para a frente, não vai ser melhor. Sim, estes últimos momentos são, acredito, os piores do Erasmus: é ver as pessoas com quem criámos laços tão fortes, partirem. Sem sabermos quando nos vamos voltar a ver de novo. Todos os dias. São lágrimas que se acumulam. É de uma angústia... indescritível.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Eles são-me tudo e esta é, infelizmente, a última semana.

Aniversário da Roos. Aniversário do Mathias. Volta do Kangkai por alguns dias. Festa! Centro de Amesterdão. Museus. Museu Fluoscente / Electric Lady Land. Museu das malas. Nemo. The Narrowest Building in the world (Singel 7, Amsterdam). Girls Night Out. Saídas. Brunch's. Jantares. Chocolade-fondue. Compras. Cinema. Recordações de Erasmus. Novas coffeeshops. Novos sítios. Amesterdão nunca pára de me surpreender. Esta é a última semana que a maioria deles está cá. O que eu não dava agora para tê-los por perto por, pelo menos, mais um semestre.