Às vezes, quando paro para pensar bem, surpreendo-me com a forma como as coisas acontecem; a sequência de eventos, o porquê de ter acontecido assim, como seria se tivesse acontecido de outra forma, a forma como as coisas se alinham no universo.
O facto de me ter inscrito, em primeiro lugar, para Paris, e de não ter podido ir no fim, o que me fez acabar em Amesterdão; o facto de ter ido ao museu fluorescente apenas depois de ter conhecido o Marcel, a Andreia, depois de termos partilhado as experiências mágicas que partilhámos, e não ter ido no início com a Roos, como estávamos a combinar há meses. Até mesmo o exemplo que o Marcel me deu, em como era suposto não ter vindo para Amesterdão de todo, porque teve alguns problemas com documentos à última da hora e só duas semanas antes marcou o voo! E a forma como as coisas se desenvolveram, desta forma e não de outra qualquer, como as coisas acabaram por ficar!
Realidades paralelas. Claro que, se fosse assim e não assado, as coisas teriam resultado diferentemente. Não quero com isto insinuar que a forma como as coisas resultaram é melhor do que como se tivessem resultado de outra forma.
Mas não gosto de viver de “se’s” e estou grata – oh, como estou grata! – pelas coisas terem resultado como resultaram. Valeu a pena ter posto algumas coisas em “hold”, ou em “stans-by”. Não as teria aproveitado de forma melhor, se tivessem acontecido noutro contexto, espacial e temporal!
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