sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Erasmus 2012' 1st edition.

Acordar e agradecer pela oportunidade de ter mais um dia. Ele estar ao meu lado, ser a primeira e a última pessoa que vejo todas as manhãs (ou, sejamos sinceros, tardes) e noites (ou madrugadas). Wake & Bake. Cappuccino na cama. Pequenos-almoços ao estilo de brunch na cozinha do 11º andar. Sestas tardias, longas, e despropositadas, que me sabem pela vida e me aguentam pela noite fora. Começar o dia às 17h. Cidade. Movimento. Coffeeshops. Museus. Jantares. Aniversários. Festas. Ir dormir a horas indecentes. Dormir até tarde. Vida. Amigos. Paixão. A minha paixão. Não é para quem quer, é para quem pode. E eu quero... e posso. :) Tal como tinha dito num post anterior: eu até posso estar a ser desleixada, com a minha vida. Posso andar só a passear e a viajar e a fazer o que me apetece, quando me apetece, com quem me apetece. Mas se não o fizer agora, quando vou poder fazê-lo? Este é o primeiro, provavelmente único e último mês de Janeiro em que tenho férias, com F grande.

Nem tudo são rosas, devo dizer: o terrível fim do mês aproxima-se. Vão ser dias terríveis: todos vão voltar para casa... (quase todos, incluíndo ele, ficam cá apenas um semestre). O Kangkai já foi, já voltou (Kangkai back in town!), e já foi outra vez, o que me obrigou a uma segunda despedida, terrível! Odeio despedidas.

Os meus dias são passados assim, cheios das pessoas e momentos que têm feito os meus dias felizes nestes últimos meses. Aqueles que já se tornaram a minha família e terão para sempre um lugar no meu coração... A melancolia silenciosa de sabermos que já temos os dias contados... que mesmo que mantenhamos contacto via skype ou facebook, nunca será o mesmo que tomar pequeno-almoço todos juntos, todas as manhãs; nunca será o mesmo que tomamos a decisão tardia de ir ao centro de Amesterdão às 18h ou 19h, nunca será o mesmo que ir ao supermercado, cozinhar juntos, jantar juntos, fazer serão juntos, sair juntos, ficar juntos até ao último segundo do último minuto antes de ir dormir. Nunca será o mesmo, mas será sempre uma memória de uma experiência única, cristalizada... :) Não deixa de ser triste, mas por enquanto quero viver no presente e aproveitar as últimas semanas.




















































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